Wednesday, September 06, 2006

Vida, minha vida.

Eu estive de férias mês passado e aproveitei pra pôr as coisas em ordem, rever os amigos, ficar mais com a família e com a namorada, que já reclama a ausência, tomar uma cerveja no posto e terminar de escrever uma estória pra um projeto que tenho com um amigo.
Agora eu tô de volta, Caruaru continua a mesma cidade fria, sonolenta e calma de sempre.
A diferença é que o lugar onde se podia tomar uma cerveja e ouvir música boa, nosso único refugio lá, foi ao chão. Literalmente.
Aconteceram umas coisas trági-cômicas também no meu regresso à Princesinha do Agreste.
Mas isso fica pra mais tarde.

ps- Esse post foi minúsculo por que eu tô sem muito saco pra escrever, e só escrevi pra poder cobrar que os amigos atualizem os seus sem ter que ouvir que o meu "dorme".

Sunday, July 09, 2006

One step inside doesn´t mean you understand

Wikipédia é a mãe. Google, o pai.

Saturday, June 03, 2006

Se eu fosse você... nunca mais.

Se eu fosse você, não comentava aqui nunca mais.
Entre esse são joão e o são joão passado eu postei somente oito vezes, menos de uma vez por mês.
E isso quer dizer que você já deve ter entrado aqui e se deparado com o mesmo texto várias vezes. E deve ter pensado que eu sou um preguiçoso. E depois pensou mais um pouquinho e teve certeza.E que eu prometo escrever sempre, e nunca escrevo. E que eu escrevo besteira.
É que às vezes eu esqueço.
É que às vezes eu não tenho tempo.
É que às vezes eu não tenho saco.
É que às vezes eu não tenho o que escrever.
É que eu nunca tenho computador.
Se eu fosse você, não comentava aqui nunca mais.

Saturday, April 08, 2006

Ali... sim, lá mesmo... lá.

Da série:
Vida, minha vida.

Chegando em Recife, a única coisa que consigo pensar é em voltar pra Caruaru. Correndo. E organizar as coisas que eu deixei meio bangunçadas lá, bagunça essa que aqui, no meu quarto em Recife, seria uma coisa organizadíssima. E reecontrar os amigos que ficaram por lá, os que são de lá e até os que vieram pra cá, mas que a gente acaba só encontrando por lá. E voltar pra faculdade com gosto, querendo aula. E passar a tarde tocando violão na casa de Carcará. E voltar a fazer tudo que eu fiz essa semana que passou. Por que eu já me viciei, o que não é nada difícil, na vida que levo lá.
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Da série:
Ilustres Figuras

*Lélio

Bom, esse eu posso resumir numa frase que é, praticamente, um cartão de visita, um “venha, você pode ser meu amigo” da figura:
-Bora bebeeeeer!!!!
Aí, se você disser sim, aliás, até se você disser não, ele desce pitú no seu copo e dá um abraço daqueles, te convidando a sentar do lado.

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Da série:
Haja coração pra tanta saudade

Sim R. Guerra, estou com muita saudade de você também.
E também de Seu Batista e Dona Zita, Seu Zanoni e Dona Iara, de Diana e os meninos, de Gabi, de Ju Lisboa, de Rodrigo e Dália, do Xico, de Ianna, da Bunker, da minha bicicleta ergométrica, de qualquer televisão que tenha mais de 14 polegadas, de ver os jogos do glorioso tricolor do Arruda na companhia de Sergio e de do bucho e seus comentários, até de Carmels, que é minha vizinha em Caruaru, eu tô com saudade.

Friday, April 07, 2006

O trabalho dignifica o homem

Uma semana em Caruaru, e já o suficiente pra me adpatar, ou melhor, pra me apaixonar por essa cidade. Tudo tão calmo, tudo tão sonolento... acho que desde quando era criança não dormia a tarde.
As figuras aqui, são as mais engraçadas que eu já tive o prazer de conviver em toda minha existencia. Tem aqueles que estão deslumbrados com a idéia de morar só, aqueles que já estão acostumados faz tempo e aqueles que querem se acostumar. Acho que me enquadro na última.
Sobre as figuras:

-Sadi
Sadi, é um cara, assim, família. Mãe, tias e primos ligam a torto e a direita, tem aquela cara de menino chorão que acaba de deixar o lar, e realmente o fez. Um cara legal, daqueles que parecem ter um bom coração.

Bom, eu vou parando por aqui, por que o tempo já tá acabando, mas prometo que sempre que puder vou dar notícias por aqui e falar das figuras que me acompanham nessa empreitada.
O título, depois eu explico.
Ah, vale dizer que Sondre Lerche tá, mais uma vez, me salvando da solidão das noites frias.

Monday, April 03, 2006

Não há lugar como o lar

Caruaru é uma cidade de tons marrons. Desde o chapéu de vaqueiro, passando pelo pátio do forró e chegando no finzinho de tarde. E também é uma cidade meio metida a capital que carrega no fundo um medo de se sentir esquecida pelo tempo, como a maioria das cidades vizinhas, com pouquissímas resalvas. Cheguei aqui ontem, tô começando a me situar ainda e são só as primeiras impressões. Espero mesmo me habituar a essa vida, leve e lenta de interior, que por que as pessoas daqui tentem afastar, ainda conservam. E a vida aqui é baratinha também, por exemplo agora que acabei de almoçar, peguei dois ônibus, tomei uma coca, uma hora na lan house e tudo isso me custou menos de dez reais. acho que em Recife, só as passagens custariam isso.
Vou sentir falta das minhas coisas, só minhas em Recife.
Vou sentir falta do meu quarto, que agora eu já tenho dúvidas se ainda vai voltar a ser meu.
Vou sentir falta da conversa depois do jantar de todos os dias, com Sra. Nadja e Dr. Aurélio.
Vou sentir falta de, vez por outra, descer a mão em Thiago ou discutir com Kalina.
Vou sentir falta de conversar com Hugo e com Sergio.
Vou sentir falta de ver Lika todo dia, de dormir com Lika todo dia, de acordar com Lika me cutucando todo dia.
Mas agora eu tenho que tentar construir aqui, nessa cidade marron e sem setas, meu lar. Que é pra tentar fazer com que toda essa saudade fique, o pouco que seja, menor.