Friday, August 27, 2004

A Europa, ou pelo menos a Jaqueira.

Desde pequeno alimento um sonho de um dia ir a Bruxelas, Bélgica. Queria colocar também Paris, Londres e Viena nesse roteiro. E como entrei nessa de começar a fazer as coisas que quero, estou prometendo a mim mesmo juntar uma grana pra pelo menos começar a colocar isso em prática. Sei que é difícil e Deus sabe quando eu vou conseguir, mas gosto da sensação de que só em pensar que isso possa se realizar, eu já sinto. Toda vez que alguém da minha família volta de viagem e traz essas revistas de empresas aéreas, eu fico louco pra viajar. Essa semana meu avô me deu um exemplar de uma delas. Mês que vem é minha mãe que viaja. Faz tanto tempo que não saio de Recife, nem a Gravatá eu tenho ido. Segunda começa a labuta outra vez, e tenho certeza que metade das promessas que tenho feito durante as duas semanas que tive de pernas pro ar, vão acabar fugindo da minha cabeça. Mas a única que não deixarei escapar, é que se quando tirar esse gesso, meu pé estiver em pleno estado de funcionamento, voltarei a dar minhas corridinhas na jaqueira. Juro, juro.

Thursday, August 26, 2004

Porque secam as perdas e renovam-se os milharais.

As coisas começam a dar certo. Ultimamente tenho sentido muita disposição pra fazer coisas que há muito havia decido fazer e o comodismo me impedia. Estudar é uma delas. Tenho sentido vontades súbitas de cair em cima dos livros e encarar um vestibular. Acho que isso se deve ao fato de que com o passar do tempo tenho sentido uma necessidade de preparar meu futuro, o que vou ser e o que vou passar pros meus filhos. Existem muitos futuros papais e mamães ao meu redor, e isso me leva ao pensamento lógico de que mais cedo ou mais tarde crianças virão. Sim, eu pretendo ter filhos. Mas isso é uma coisa pro futuro, distante ainda. Somando o fato de que tenho encarado as coisas que de uns meses pra cá vem acontecendo comigo - Leia-se baterem no meu carro, ser assaltado, uma possível fratura no pé, escassez de dinheiro, uma conta de R$ 100,00 por conta de ligações pro Rio, que sinceramente não sei se deveria ter feito.- com muito bom humor e que encontrei alguém que realmente sinto vontade de dividir o pouco tempo que resta na minha vida, eu posso dizer sem medo de errar que eu realmente estou Feliz, com F maiúsculo mesmo. Eu to até com medo. Mas nada que não me deixe chegar em casa, acender um cigarro, tomar coca enquanto Beth canta alto no som e abrir um sorriso largo, daqueles com gosto, que faz você perceber que tudo isso vale a pena. Por isso meus amigos, não se aborreçam com meu mal-humor, que além de ser curto, com certeza tem fundamento.

Monday, August 23, 2004

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Depois do quarto, os cinco minutos. Sempre. Não consigo imaginar outra coisa pra escrever que não se relacione com o fato, e de realmente não conseguir entender o que passa na sua cabeça quando digo isso. Cinco minutos. Peco pelo impulso, mas isso já é caso revelado por mim, e até por você. Sempre que digo cinco minutos, eu só quero dizer pra você ficar mais um pouco, e não precisa ser desse jeito, basta você deitar na minha barriga e me dizer que adora isso enquanto eu me esforço pra encontrar a melhor maneira de te acomodar aqui só pra você não ficar sem ar. Só quero dizer que quando digo que gosto das coisas que você não gosta em si mesma, é por que eu realmente gosto. Só quero que você se faça menos insegura. Quero dizer que não há motivos pra coçar os olhos. Só quero dizer que não há Coca-cola, malboro, chocolate ao leite, Wilco, kubrick ou Fiódor que diminua a saudade. Que não tem fotos suas aqui, mas sempre tem morangos na geladeira e minha memória olfativa é muito boa. E de que nunca foi tão fácil aceitar que gosto tanto de alguém, e nunca foi tão difícil dizer isso. Mesmo depois de ter dito isso tudo, não ter medo de soar piegas. Tento resumir isto. Tento resumir esta. Cinco minutos.