Thursday, March 29, 2007

Do homem, sobre o tempo.

Ele saiu e nem olhou pra trás/ quis vingar-se só/ por não saber mudar/ sentiu a chuva molhar seus ombros/ sentiu o sopro do vento em seu rosto / sentiu o tempo lhe comer o corpo / e se entregou

Seu mundo azul/ então ficou pra trás/ não se mostrou depois/ um bom lugar pra estar/ sentiu os ombros se esquivar da chuva/ negou o sopro do vento em seu rosto/ deixou o corpo lhe comer o tempo/ e se enervou

A bela moça pois/ abriu suas portas/ deixou o sol entrar/ e clarear su'alma / sentiu as horas pôr-se do seu lado/ tornou a casa um lugar bravio/ deixou o amor lhe corromper o corpo/ e se alegrou

Deixou o mundo/ num dia frio/ numa cama quente/ seu lugar vazio/ virou o tempo e comandou as horas/ mandou a chuva abençoar sua casa/ à bela moça entregou seus filhos/ e se elevou.




Depois disso eu parei de fazer música.
Por que eu sempre mato alguém no final.